17 de janeiro de 2009

Silence Sign

"Come on in/ I've gotta tell you what a state I'm in/ I've gotta tell you in my loudest tones/ I started looking for a warning sign"
ColdPlay: A warning Sign






Nem sempre as luzes se acendem, verdade cruel e crua. Não há como enxergar saída ou solução, difícil é acreditar que ela existe. É aí que entram as mãos , os dedos, o tato e quem sabe a voz por socorro, na esperança que mais alguém esteja com o barco ancorado por perto.

Dói e dizer que dói é banalizar a dor, torna-la cabível.E não, a tristeza e toda essa coisa de melancolia é obtusa. Não cabe entre vírgulas, não finaliza com o ponto final e nem se adjetiva. Ser triste é sentir falta de ser feliz.

É procurar em campos estéreis a flor da alegria, mesmo que momentânea e sem significado. Porque estar feliz é deixar que as coisas percam o sentido, tornar as coisas simples. É evitar os questionamentos. Quem nunca se sentiu triste? porque o sol não saiu, ou porque você queria um beijo de amor e não de amigo. É extensa a lista de momentos em que o mundo descolore, fica opaco, seco e áspero.

Lágrimas são água, porque se espinhos fossem só choraríamos uma vez. São elas que mostram quão podemos ser humanos, de carne, osso e coração. Muitas vezes as pessoas passam muito rápido pelas ruas, pelas praças e principalmente uma pelas outras, mundos que se tocam...mas, que não se agarram pelas mãos.

Estar triste não é pedir socorro, mas calar a voz. Deixar uma só voz tagarelando, a do interior. É o passo lento, leve e só.


Ananda Sampaio***

Um comentário:

Anônimo disse...

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