30 de junho de 2010

Um olhar





Não era eu cega antes - jamais fui.Apenas a lupa errada para as pequenas coisas ordinárias da vida. Tão certo como a morte é o dia que alguém que você ama profundamente irá te magoar. Certo é que sempre esperei das pessoas um deslize,mas prepotente são os meus pensamentos quando desejo adivinhar os caminhos do acaso.

Coisas da vida - irão me dizer. Coisas do mundo - digo eu. A transitoriedade das coisas são -por vezes - socos no estômago, cisco nos olhos. Nunca pedi demais da vida, nem exigi das pessoas nada além do que era possível. Pessimista? Talvez. Não sei pedir, cobrar ou exigir.

Gosto do livre acesso ao mundo alheio. Do mais livre sentido das palavras tão velhas.Dessa liberdade que a intimidade traz, sem receios, sem resquícios.Sem contratos e letras miúdas.

Ananda Sampaio***

2 comentários:

Luciana Lís disse...

"Eu permito a todos serem como quiserem e a mim como devo ser". Chico Xavier - nem sei se vc gosta, mas me pareceu sensato.
e talvez seja melhor assim mesmo.

;*

Julyanne de Bulhões disse...

O seu blog é muito legal, Ananda!
(: