Eram as bocas, simplesmente. Testemunhas oculares dos juramentos. Eram juramentos de amor, juramentos de eternidade. Uma eternidade que está claro que ninguém vive. Sempre acompanhadas de respirações ofegantes. De frases feitas, compassadas e afirmadas. Numa convicção espantosa.
Para que pensar racionalmente sobre tudo isso? Eles escolheram se utilizar das palavras, dos fonemas soltos no ar para acreditarem na prolongação perpétua daquilo que estava dentro deles energicamente vivo. Precisavam de promessas, porque eram amantes.
E os amantes fazem promessas, eles são feitos de promessas. De juramentos completamente inocentes. Precisam acreditar que estarão sempre juntos. Dividindo afagos e toques. Pra quê pensar? Se o sentir está sendo estantaneamente vivido? São palavras, apenas. Simples e leves.
Vocabulário conhecido e compartilado. Desejos, planos e juras. Ingredientes.Sabores.Amores. É tudo quase que uma coisa só. O que importa é a distância diminuida. Braços entrelaçados e beijos apimentados.
Até parecia que eles teriam controle sobre o que viria. Nem parecia para eles a vida breve passagem. Como eram ambiciosos esses apaixonados.Numa corrida frenética contra o nunca e numa parceria inexistente com o eterno.
Eram amantes nada mais.
Ananda Sampaio***
Para que pensar racionalmente sobre tudo isso? Eles escolheram se utilizar das palavras, dos fonemas soltos no ar para acreditarem na prolongação perpétua daquilo que estava dentro deles energicamente vivo. Precisavam de promessas, porque eram amantes.
E os amantes fazem promessas, eles são feitos de promessas. De juramentos completamente inocentes. Precisam acreditar que estarão sempre juntos. Dividindo afagos e toques. Pra quê pensar? Se o sentir está sendo estantaneamente vivido? São palavras, apenas. Simples e leves.
Vocabulário conhecido e compartilado. Desejos, planos e juras. Ingredientes.Sabores.Amores. É tudo quase que uma coisa só. O que importa é a distância diminuida. Braços entrelaçados e beijos apimentados.
Até parecia que eles teriam controle sobre o que viria. Nem parecia para eles a vida breve passagem. Como eram ambiciosos esses apaixonados.Numa corrida frenética contra o nunca e numa parceria inexistente com o eterno.
Eram amantes nada mais.
Ananda Sampaio***
7 comentários:
você escreve muito bem. muito bem mesmo. consegue transmutar o simples no belo. ou ver o belo no simples e escrever.
vou sorver cada texto. bem devagar. pra ir sentindo o gosto de cada um.
beijos doces.
Cada vez que entro aqui saio mais feliz por saber que há gente como você, compartilhando o que de melhor conosco...
Que texto maravilhoso! Lindo demais, um texto que nem sabemos o que comentar de tão belo que ficou.
Lendo o seu texto a única coisa que me veio a mente é que o amor é dois!!!
Perrrrfeito! Parabéns!!!
Posso voltar?
De intrometida, adorei o texto. Aliás, oS textos. ;)
Beijos de uma amante.
;*
amada amante!
nos momentos mais simples lá está ele... o amor! e ainda bem que vc sabe percebê-lo e escreve sobre ele com tanta propriedade q adoça qlquer coração...
realment mt bom
Parabéns pelo texto!O companheirismo e a confiança no amor são fundamentais para os amantes dessa tão linda arte que é amar!
Abçs.
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