- É só mais uma fase e tudo acaba.

Eu meu apeguei demais, mais do devia, mais do que queria. E
agora preciso deixar ir – ser levada como uma oferenda para Iemanjá. Preciso
deixar partir, para poder recomeçar.
- Mas, no meu peito isso dói.
Respondi com voz embargada e a certeza de como essa frase
pode soar ridícula e piegas.
Mas, eu disse. Precisava. Nem sou uma pessoa apegada. Sou,
talvez, inconformista como a saudade costuma ser.
Ananda Sampaio***
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